terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A caminho da moralidade







Finalmente, Edmar Moreira (DEM-MG), renunciou ao cargo de segundo vice presidente da Câmara dos Deputados e, consequentemente, ao título de corregedor, após intensa pressão pública acerca de explicações sobre o castelo de 36 suítes no interior de Minas Gerais, avaliado em R$ 25 milhões, não declarado à justiça eleitoral.

O deputado ainda é investigado, pelo Supremo Tribunal Federal, por apropriação ilegal de contribuições do INSS feitas por seus empregados.

Importante salientar que a função de corregedor, na Câmara, é responsável por encaminhar à Justiça pedidos de investigação contra parlamentares que supostamente ferissem a Constituição e exige, obviamente, um currículo isento de improbidades.

Agora pasme! Moreira, quando assumiu o cargo há uma semana, disse à imprensa: “A função de corregedor é muito complicada, pela razão de sermos responsáveis [sic] por investigar companheiros, amigos de longa data”.

Em comunicado oficial, Moreira disse: “Minha vida sempre foi pautada pela transparência e em total consonância com os princípios democráticos. O que era para ser um momento de alegria vem se tornando uma sangria desatada, pautada em mentiras, inverdades, jogo de retóricas, que resultam em ataques sem qualquer respaldo empírico e de forma indiscriminada, extrapolando os limites da natureza humana”.

Você acredita nele?

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