sábado, 14 de fevereiro de 2009

Modo de produção capitalista!

Li no blog de José Saramago, que na China, as penas dos travesseiros que envolvem as cabeças pensantes (?) dos cidadãos, mundanos, modernos, são extraídas de modo vil, cru, sem qualquer estrutura que preze pela possibilidade de diminuir a dor do pobre animal.

Ao ler, lembrei de algumas discussões sobre o conceito “vegetariano”. Alguns alegam a escolha pelo modelo alternativo em função da “barbárie” em que aves, patos, galinhas e bovinos são submetidos para satisfação e gozo humano. Quanto a isso não há discussão. Soube que os patos, postos em sexteto em gaiolas de 4 metros quadrados, antes de sacrificados, cortam-lhes os bicos para que os mesmos não se matem antes da hora.

Contudo, pergunto: Qual a diferença de se matar animais e plantas? Vale desmatar enormes áreas de florestas ou matas menores, mas não menos importantes, para a plantação de soja, por exemplo? Pior! Com a alegação de que a demanda por alimentos no mundo e no Brasil cresceram, necessitando assim a dita ampliação. Será mesmo? Mino Carta afirma que apenas 5% da população brasileira possui salário superior a R$ 800.

O problema é o modo de produção capitalista pós-moderno! Ele é responsável pela matança geral, pela proliferação dos frigoríficos e modos similares de acúmulo de renda. Os frangos que comemos, para espanto de alguns, são pintinhos. Quando o frango ou galinha atingem a idade de 01 (um) ano, a pele torna-se rosada! Mas qual o problema? Compramos congelados, limpos, no supermercado.

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