quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Política no futebol? No Brasil?

Por que o brasileiro é incapaz de misturar futebol com política?

Neste domingo último, 14/12, apesar de notícia e estímulo à manifestação na Folha de São Paulo, apenas 13, exatamente 13 indivíduos foram à Praça Charles Muller, em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo, protestar contra a morte do torcedor são-paulino por um policial em Brasília, na última rodada do campeonato. É verdade que o torcedor, vinculado à torcida Dragões da Real, estava, juntamente a outros desta e outra organizada, em confronto com torcedores do Goiás, mas nada justifica o despreparo do Estado.


Este PM que obteve, posteriormente, “habeas-corpus” pela justiça candanga.

O protesto, organizado pela equipe de futebol amador Autônomos FC, composta por corintianos, juventinos, santistas, flamenguistas e portugueses, simbolizou uma partida de futebol contra a Polícia Militar, a qual, evidentemente, foi vencida pelos praticantes do esporte bretão por prazer, por entusiasmo, por W.O.

O futebol pode e deveria ser misturado com política, uma vez que é notório seu poder de interferência e abrangência sobre a população brasileira. Poderia representar um trampolim às práticas coletivas e democráticas que mirassem, invariavelmente, a igualdade, a justiça.

Abaixo, uma foto da torcida do Bayern de Munchen contra o Lyon, em jogo válido pelaUEFA Champions League, em 10 de dezembro.

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